No passado fim de semana de 13 e 14 de maio, a Atituna rumou
a uma nova aventura, desta vez no coração de Barcelos para o X Capas Traçadas,
a convite da Tuna Feminina do IPCA.
A viagem
começou na sexta-feira, dia 13, ao fim da tarde, quando nos juntámos às restantes
tunas convidadas e à tuna anfitriã para um convívio e jantar. Tirámos
fotografias, conhecemos pessoas novas e divertimo-nos à mesa, esperando
ansiosamente o início da noite para que se iniciassem as Serenatas. Por sorte,
a chuva deu-nos um descanso e dirigimo-nos para o átrio da Igreja do Bom Jesus
da Cruz, no Largo da Porta Nova, onde se deu início ao festival.
Começando com "Siempre en mi mente" e terminando
com "O que foi que aconteceu", de Ana Moura, aquecemos a noite por
entre melodias.
Depois, foi
tempo de nos dirigirmos à festa onde, apesar do cansaço, dançámos durante horas
no bar Garden, festejando a alegria de um festival.
No dia seguinte, dia 14, ainda animadas pelo convívio e festa
do dia anterior, almoçámos em conjunto, apreciando um pouco do que Barcelos
tinha para oferecer, desde as ruas decoradas com festejos até aos bonitos
recantos da cidade.
Após o almoço, iniciamos o Passa Calles cheias de
energia e com vontade de animar a cidade. Sempre acompanhadas pelos nossos
guias, Pinto e Titi, percorremos os quatro postos e realizamos as aventuras que
a Tuna Feminina do IPCA nos tinha preparado. Sorridentes e sempre na cantoria, percorremos
as ruas de lés a lés, já na expectativa do fim da noite: a atuação.
Mais uma vez, jantámos todas juntas no complexo do IPCA onde, num espirito envolvente de
animação, realizámos jogos e contámos adivinhas. Quando finalmente
avançámos para o palco, enchemos o auditório São Bento Menni de música e
emoção. Iniciando com uma homenagem à "Revista à Portuguesa", que era
o grande tema da noite, e através das revoltas da nossa própria
"Zeza" Povinho embarcámos numa viagem em modo revista, apresentando o
nosso "Original" e seguindo com "Recuerdos Bolivianos",
para aquecer o espírito crítico do público, e com "Dar de Beber à Dor"
de Amália Rodrigues (que, às vezes, é tudo o que podemos fazer devido às
notícias do nosso país... isso ou imigrar, como diriam outras vozes da
política). Para terminar em grande, saímos de palco com a nossa e muito nossa
"Criatura da Noite", com o espírito elevado.
Após a atuação e uma ronda um pouco mais curta de
festa, partimos de retorno a casa. Agradecemos à Tuna Feminina do IPCA pelo
convite, aos nossos guias pelo apoio constante, diversão e paciência com que
nos brindaram durante estes dois dias de convívio e harmonia e esperamos,
talvez um dia, voltar e descobrir novas aventuras no coração desta cidade!