ATITUNA

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

RETIRO 2010: Único :)

Sexta-feira

Falar do início de um retiro da Atituna é falar de nos perdermos no meio do nada!! O tempo de viagem previsto era cerca de uma hora... mas esse foi o tempo que a Atituna demorou a chegar a... Ermesinde!



No final de muitas voltas, atalhos escuros e informações de GPS humanas, depois de instaladas nas casas que seriam a nossa morada neste fim-de-semana, a Atituna estava, finalmente, pronta para jantar.





A festa temática desta noite veio directamente dos anos 80. Por momentos a Atituna recuou no tempo e, vestida a preceito, dançou ao som de ABBA, Madonna e Michael Jackson. Para animar ainda mais a festa, veio o rally das tascas versão Atituna-de-lantejoulas-a-dançar-com-bola-de-espelhos, com actividades sobre músicas e ídolos da época. O resultado da festa? É fácil de prever…

Sábado

Resultado do dia anterior? A Atituna sobreviveu! De tal maneira que, eram ainda 10h00 da manhã e já as batatas para a salada russa estavam a cozer... 11h00... 12h00... 13h00... 14h00... e as batatas continuavam a cozer (reza a lenda que pelos lados de Fafe as batatas demoram 6 horas a cozer…)! Como a Atituna não queria passar fome durante mais duas horas... Solução: Transportar a panela de dimensões relativamente GRANDES até ao restaurante do complexo turístico, onde as nossas humildes batatas, ervilhas e cenouras perderam todo o seu encanto, face ao marisco e carne assada com castanhas que estavam a ser confeccionados no restaurante.

Depois de uma overdose de maionese, era tempo de afinar as vozes e preparar o ensaio. Juntou-se a nós o nosso querido ensaiador Musta, que tirou a conclusão deste retiro: “Definitivamente, o álcool afecta as cordas vocais”. Mas vá, foi só o tempo de aquecer, porque depois o ensaio correu muitíssimo bem!



Dado o contratempo do almoço, o jantar começou a ser feito com alguma antecedência (alguma?? A massa ficou pronta uma hora antes das almôndegas, que acabaram por se transformar em carne picada).

Cozinha arrumada e tudo pronto para a preparação do serrote que, como é de esperar, fica nos segredos dos deuses (ou das deusas, neste caso!), mas diga-se... Desde marretas, a pessoas a serem serradas a meio, aconteceu tudo! Seguiu-se o típico momento que nem mesmo os leitores mais assíduos irão saber! Fica guardado para nós, que o vivemos, assim como todos os momentos. No final, como a noite já ia longa, vestimos os pijaminhas e fomos dormir... Acham mesmo?!?! Enquanto algumas se dedicavam ao lanche da madrugada, outras juntavam-se numa harmonia vocal e instrumental que só mesmo os retiros da Atituna nos permitem alcançar…

Se podíamos ser normais? Podíamos, mas não era a mesma coisa.


Domingo

Aproximava-se do final mais um emblemático retiro da Atituna... Já se sentia o reboliço das pessoas, já se sentia saudade por estar a chegar ao fim… Foi cedinho que as casas começaram a voltar aquilo que eram quando lá chegamos.

Já próxima a hora de voltar para casa, não deixamos passar um último almoço em família. Malinhas nos carros, instrumentos também, um último olhar para a casa que nos acolheu, um sorriso que diz “até para o ano retiro”, e siga viagem.



Por muito que possamos escrever, falar de um retiro da Atituna é sempre vago. Muitas são as experiências partilhadas, muitos são os sorrisos trocados, muitas são as lágrimas de saudade, muitos são os momentos vividos.

Fica aqui um cheirinho daquele que é o verdadeiro fim-de-semana desta família, e que foi divertido, único, intenso, feliz, como só nós o sabemos ser :)