No passado fim de semana de 6, 7 e 8 de Março, a ATITUNA
dirigiu-se ao Centro Escutista de Gaia para mais uma edição do seu mítico
retiro. A viagem começou semanas antes com o aviso dos preparativos e a cabeça
já pronta para a animação que se avizinhava. Assim, à chegada do tão aguardado
dia 6, sexta-feira, já estávamos prontas para tudo!
Com o
objetivo de estreitar laços e partilhar mais momentos com a nossa família ATITUNA,
iniciámos a deslocação dos instrumentos para Gaia, a preparação do Centro
Escutista para a nossa chegada e o atolar dos carros até ao teto. Ao longo da tarde
viveram-se brincadeiras, transportámos toda a comida e preparámos tudo, animando
o local enquanto esperávamos pelo jantar que, como manda a tradição, foi frangos
no churrasco! Mal nos sentámos a mesa, o apetite fez-se notar e, assim que
demos conta, já estávamos de pijama e pantufas, prontas para a Pijama Party que
a CORA (Comissão Organizadora do Retiro da Atituna) nos preparou.
O Dia da
Mulher foi o tema principal e, divididas em grupos, respondemos a questões, cantámos
karaoke e competimos pela coroa que aguardava as vencedoras.
Tivemos ainda
direito a uma serenata do Tiago, o nosso ensaiador e a festa propriamente dita,
como não podia deixar de ser. Exaustas, acabámos por nos deitar, sabendo que o
dia seguinte ia ser dedicado à música.
Assim, levantámo-nos cedo,
sabendo que sábado não seria dia de descanso. Embora a nossa mente se
encontrasse longe das aulas, estava presente no trabalho que era preciso
realizar durante o dia: ensaiar em loop, com pausa apenas para o lanche, preparando
com alegria e afinco, não só a nossa próxima atuação mas também com o objetivo
de ensaiar o nosso repertório em geral.
À noite, após um spaghetti à
bolonhesa de comer e chorar por mais, seguimos para a sessão de Praxe solene,
que se focou essencialmente na transmissão de conhecimento às mais novinhas que
muito tinham para aprender sobre a história da Atituna. Esta, cheia de atitude
e garra, associada ao tema do retiro, mostrou-nos o quão importante é um ato
como a emancipação quer na história global, quer na nossa história. Desta
forma, foi uma noite bastante especial não só pelas lições de união e de viver
em TUNA, mas também pela passagem a caloiras de três membros mais novinhos da
nossa TUNA: a Meo, a Holi e a Dunphy.
A noite
terminou em festa, onde esgotámos todas as forças que nos restavam, pois o dia
seguinte seria dia de partida.
E assim
foi. Domingo, Dia da Mulher, levantámo-nos cedo para deixar tudo em ordem pois,
tal como é lema do local, era importante “deixar o mundo um pouco melhor do que
o encontrámos”. Então, com alegria e muito cansadas deixámos para trás a
paisagem, a serenidade e a paz do lugar mas não os laços que reforçámos. Esses
levámo-los connosco.
Agora, é
tempo de voltar aos ensaios, com as baterias recarregadas e prontas para o que
aí vier.
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