XIV Tudo Isto É Tuna

     Na última sexta-feira, dia 20 de Março, partimos da FPCEUP de instrumentos em punho, vozes afinadas e com o nosso tão alegre Cristo Rei rumo ao Brasil, a convite da TUNAFE, a Tuna Feminina de Engenharia da UP. Chegámos à FEUP e o nosso fim-de-semana brasileiro não tardou a arrancar. Começou com Porto de Honra, que recheado de muita animação e música nos envolveu desde logo no espírito caloroso que se fez sentir durante todo o festival e seguimos para o jantar, onde o convívio entre todas as tunas presentes continuou, sempre com muita diversão que se perpetuou durante a festa.

      No dia seguinte, logo pelo início da tarde, encontrámo-nos na Escola Básica 2/3 Augusto Gil onde realizamos algumas atividades, como não poderia deixar de ser. Entre música, samba e muita alegria, pudemos conviver com as restantes tunas, trazendo assim muitas histórias e memórias para contar.

     

     Depois do Soundcheck, regressamos à escola para mais atividades e partilha de experiências, terminando a tarde no Restaurante Capitólio, onde jantámos e aguardámos o momento mais esperado do todo fim-de-semana: a atuação no grande palco do Coliseu!

     Chegou a hora! Depois de tudo preparado: instrumentos e vozes afinadas, Cristo Rei animado, muito entusiasmo e vontade de atuar, o pano vai abrir!

     Iniciámos a nossa atuação com a nossa adaptação de “Baianá”/“Más Que Nada”/“Outro Lugar”, que se pautou pelo expoente máximo do espírito brasileiro. De seguida, em homenagem às belas caipirinhas, demos de beber à dor com a nossa Mariquinas, de Amália Rodrigues e, tal como não poderia faltar, entre ritmos latinos, demos a conhecer ao público os nossos “Recuerdos Bolivianos”. Após este momento de muita animação, acalmamos os ânimos com “O Que Foi Que Aconteceu”, de Ana Moura, finalizando então a nossa atuação com a nossa, só nossa e para sempre nossa, “Criatura da Noite”.

     Todo o fim-de-semana foi pautado por imensa alegria, animação, samba e muita partilha. Diversão e espírito tunante foram, sem dúvida, as palavras chave do festival que nos levou para o outro lado do mundo. Por fim, seguimos para a festa e, no final da noite regressámos a casa de coração cheio, com muitas memórias e com o prémio de Melhor Porta-Estandarte.

     Queremos agradecer à TUNAFE pelo convite, pela a receção calorosa e pela organização do festival; aos nossos guias, por nos terem acompanhado ao longo desta viagem no “XIV Tudo Isto É Tuna”; às nossas Sempre-Atitunas que fizeram questão de estar presentes; à Looney Tuna que, apesar de não ter conseguido estar presente devido ao atraso da sua atuação, sabemos que estiveram sempre connosco; aos pais, amigos e familiares das Atitunas que fizeram questão de nos ir apoiar e, por fim, mas não menos importante, à nossa Casa, que marcou presença e nos apoiou, do início ao fim, como sempre.

E foi assim o “XIV Tudo Isto é Tuna”, até à próxima!

Atuação na X Feira da Saúde de Baguim do Monte

      No passado dia 14 de Março, foi com muito gosto que a nossa ATITUNA rumou até Baguim do Monte para alegrar a tarde na Junta de Freguesia a pedido da nossa Sempre-Atituna Magi Matraka.

     Os preparativos começaram ainda na nossa Faculdade. As pessoas andaram de um lado para o outro, os carros foram carregados com os instrumentos e com muita alegria e boa disposição lá partimos para a nossa viagem que apesar de curta, acaba sempre por deixar memórias. Com espírito de camaradagem e o sol primaveril a entrar pelas janelas, as conversas foram animadas e depressa chegamos ao nosso destino.

     Antes de iniciarmos a nossa atuação, cumprimos a tradição de sermos Atitunas badochas e deliciámo-nos com o lanchinho que, gentilmente, nos foi oferecido. Depois, já de energias recarregadas, de vozes preparadas e de instrumentos bem afinados, subimos a palco onde não poderíamos ter sido melhor recebidas pelo público presente. Abrimos com a nossa música acapella “Siempre en mi Miente”, seguida da nossa adaptação ao fado de Amália Rodrigues, “Dar de Beber à Dor”. Passámos aos nossos ritmos mais quentes por terras latinas ao som de “Recuerdos Bolivianos”, em homenagem ao bom tempo que se fazia sentir no exterior. Por último, agradecemos o convite e a oportunidade de fazer parte de uma tarde tão bem passada e despedimo-nos com a nossa “Criatura da Noite”.

     Para o futuro, ficam-nos as boas recordações e os mais sinceros agradecimentos a quem nos proporcionou uma tarde de sábado tão acolhedora.

As Tunantes da Atituna

Retiro Atituna

     No passado fim de semana de 6, 7 e 8 de Março, a ATITUNA dirigiu-se ao Centro Escutista de Gaia para mais uma edição do seu mítico retiro. A viagem começou semanas antes com o aviso dos preparativos e a cabeça já pronta para a animação que se avizinhava. Assim, à chegada do tão aguardado dia 6, sexta-feira, já estávamos prontas para tudo!

     Com o objetivo de estreitar laços e partilhar mais momentos com a nossa família ATITUNA, iniciámos a deslocação dos instrumentos para Gaia, a preparação do Centro Escutista para a nossa chegada e o atolar dos carros até ao teto. Ao longo da tarde viveram-se brincadeiras, transportámos toda a comida e preparámos tudo, animando o local enquanto esperávamos pelo jantar que, como manda a tradição, foi frangos no churrasco! Mal nos sentámos a mesa, o apetite fez-se notar e, assim que demos conta, já estávamos de pijama e pantufas, prontas para a Pijama Party que a CORA (Comissão Organizadora do Retiro da Atituna) nos preparou. 

     O Dia da Mulher foi o tema principal e, divididas em grupos, respondemos a questões, cantámos karaoke e competimos pela coroa que aguardava as vencedoras.

     Tivemos ainda direito a uma serenata do Tiago, o nosso ensaiador e a festa propriamente dita, como não podia deixar de ser. Exaustas, acabámos por nos deitar, sabendo que o dia seguinte ia ser dedicado à música.

     Assim, levantámo-nos cedo, sabendo que sábado não seria dia de descanso. Embora a nossa mente se encontrasse longe das aulas, estava presente no trabalho que era preciso realizar durante o dia: ensaiar em loop, com pausa apenas para o lanche, preparando com alegria e afinco, não só a nossa próxima atuação mas também com o objetivo de ensaiar o nosso repertório em geral.

     À noite, após um spaghetti à bolonhesa de comer e chorar por mais, seguimos para a sessão de Praxe solene, que se focou essencialmente na transmissão de conhecimento às mais novinhas que muito tinham para aprender sobre a história da Atituna. Esta, cheia de atitude e garra, associada ao tema do retiro, mostrou-nos o quão importante é um ato como a emancipação quer na história global, quer na nossa história. Desta forma, foi uma noite bastante especial não só pelas lições de união e de viver em TUNA, mas também pela passagem a caloiras de três membros mais novinhos da nossa TUNA: a Meo, a Holi e a Dunphy.

     A noite terminou em festa, onde esgotámos todas as forças que nos restavam, pois o dia seguinte seria dia de partida.

     E assim foi. Domingo, Dia da Mulher, levantámo-nos cedo para deixar tudo em ordem pois, tal como é lema do local, era importante “deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrámos”. Então, com alegria e muito cansadas deixámos para trás a paisagem, a serenidade e a paz do lugar mas não os laços que reforçámos. Esses levámo-los connosco.

     Agora, é tempo de voltar aos ensaios, com as baterias recarregadas e prontas para o que aí vier.