Não foi um ano fácil, muito trabalho, muitas horas sem dormir, ensaios até às tantas para podermos crescer. E de facto, isso aconteceu...
No Sábado passado, dia 19, rumamos a mais um festival bem pertinho de “casa”. Foi o stress do costume em carregar instrumentos, se assim não fosse nem parecia a Atituna. Carros caregados para percorrer uns metros, as tunantes a espalhar magia e cor pelas ruas e tudo pronto a tempo e horas na Feup, para conhecer os nossos guias do dia. O Capatrás e o Jarro foram impecáveis a toda a hora, sempre preocupados com os instrumentos e até com o frio que se fazia sentir. Frio esse que foi desvanecendo com o Porto de Honra e com as palavras de acolhimento da TUNAFE, sempre bem dispostas. Trocaram-se palavras e abraços com o mundo tunante... é sempre bom estar no Porto com as amigas festivaleiras.
Seguiram-se as actividades com muita energia e alguma inspiração. Entre rimas melódicas, danças explosivas e bebidas perigosas, o nervosismo começava a fazer-se sentir. No entanto, o tempo passado entre os auditórios e a imaginação fez-nos esquecer o palco e o público a quem queríamos impressionar neste último festival do ano.
Lanche, música, Atituna sempre a “abacalhar” e cheia de energia em mais um momento de convívio. Ali ficamos até o cansaço se sentir nos pés, até as gargantas doerem e o coração bater mais depressa por todas as vezes que saltamos! É este o espírito, é esta a nossa atitude! Mais umas horas passadas a cantar, as caloiras com as suas músicas de Natal, os instrumentos debaixo do braço e as cordas e fazerem-se soar nos corredores da Feup.
Caminhada longa até à Associação de Estudantes, não pela distância mas pelo frio que entrava pela capa dentro. Contudo, um belo jantar nos esperava, com djs à altura (e viva a música da Popota) e velinhas a darem um ar romântico ao cenário. De volta, estava na hora do festival.
Estava na hora de afinar instrumentos, de aquecer vozes, de se abrir a garrafa de vinho do Porto, de se trocarem conselhos e incentivos para que tudo corresse bem.
O frio na barriga, o costume. No palco demos o que tínhamos e o que não tínhamos. Foi uma actuação conturbada, mas com toda a força e a energia a que já temos vindo a habituar. Foi a actuação de Natal que todos vão recordar. Sorrisos nas caras, passos em sintonia, instrumentos a soar e a Atituna a encantar. Foi rápido, soube a pouco. Os aplausos.
São muitas as horas frenéticas e extasiantes de ensaios e dedicação, mas vale sempre a pena quando estamos todas juntas e podemos festejar. É por isto que lutamos, pela conquista das pessoas! No Tudo Isto é Tuna saímos com os prémios de Melhor Solista e Melhor Tuna. Obrigada a todos, aos padrinhos que sabem sempre estar, à Looney pelos abraços, aos amigos de sempre e a todos aqueles que enfrentam uma noite fria para nos apoiarem. É por todos vocês que isto vale a pena.
Foi um dia vivido em tuna, bem passado e com histórias que ficam para contar. E à nossa nova Mestre-Tuna, Miminhos Atitvdis Gestorae Carismaticvs, os parabéns pela dedicação que tem, por tudo o que dá por esta tuna e por tudo o que acreditamos que ainda vai fazer.
Reportagem pelo Proletariado da ATITUNA
4 comentários:
Ao fim de anos nesta luta, consegui o meu objectivo: Miminhos a Mestre!!!!!!
Um Bom Natal e até pro ano para todas as "Atitonas".
Parabéns pelo festival! estiveram mesmo bem. as passagens de espírito natalício para as músicas cheias de energia!
Parabéns por todos os projectos levados a cabo até aqui e sempre bem concretizados.
Parabéns pela Atitude.
Ah, parabéns e muitas felicidades à Miminhos.
um beijo.
Fia-te
Parabéns pela originalidade e força da actuação ;)
Feliz Natal e que 2010 seja em grande!
Beijinho!
PS: Vai Miminhos :P
N estou a ver nenhuma referencia aos magnificos guias...
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