Sexta-feira, fim de tarde. A estação de São Bento a transbordar de pessoas que esperavam o comboio para o regresso a casa. Nós, entre instrumentos e malas, a querer comprar um bilhete para Braga, cidade que nos acolheria durante três dias. Por isso, com os instrumentos, aspirantes e extras-proletários no comboio, conseguimos luz verde para ir até Braga, por entre olhares de quem queria uma viagem sossegada até Braga (e não conseguiu ;p).
Chegadas a Braga, os nossos guia fizeram a honra de nos receber e estiveram a levar-nos e motivar-nos (para o início de um longa caminhada) até ao fantástico jantar na Universidade, onde valeu tudo... a Gatuna cumpriu o seu papel de anfitriã, revivemos o Summer of 69' com a energia contagiante d'A Feminina, dançou-se o nosso hit Som Sistema, a tuna da Universidade Católica Portuguesa juntou-se a todas nós, com muitas guitarradas e algumas visitas ao continente americano, com a Tuna Javeriana da Colômbia. Na sala de jantar o "Ai agora é que me maneio" foi das mulheres e até juntou as cozinheiras, que sorridentes, demonstraram que as mulheres do Minho são a valer!
A festa seguiu-se para o B. A. que com muita música e com o tema do musical "Cats" encheu a festa de gatos e gatas, com um ambiente de grande festa, com a TFIST acabada de se juntar à atmosfera tunante que se viveu. Nós decidimos levar gatos reais, ou seja, homens bonitos que o público feminino considera gatos e as nossas caloiras levarem figuras masculinas como Alberto João Jardim, Mr.Bean, Pinto da Costa, etc... O que motivou a que cantássemos "It's Rainning men"! A festa prolongou-se até madrugada com as resistentes gatas que não abandonaram o B.A..
No almoço de sábado recuperamos energias para o passa-calles pelas ruas de Braga, com algumas danças das caloiras, às quais não faltaram companhia das outras tunantes. Ou seja, a cantina da Universidade teve as vozes femininas do Trovas a anunciar o que a noite reservava. No fim do almoço, seguimos para o Passa-Calles, pelas ruas de Braga, com muito sol, castanhas e memórias vividas por nós, na cidade minhota.
Concentradas as energias depois de um jantar em que mais uma vez, juntamente com as restantes tunas a concurso, fizemos uma grande festa, preparamo-nos para subir a palco e viver o regresso aos festivais, com os temas que actualmente compõem o nosso reportório.Com o apoio de amigos e dos nossos padrinhos, actuamos e fizemos o que mais gostamos, com um público fantástico e empático.
E o júri do XVI Trovas deliberou:
Tuna mais Tuna: "A feminina", Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia de Lisboa
Melhor Pasa-calles: Tuna Javeriana da Colombia
Melhor Pandeira: TFIST, Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico
Melhor Instrumental: "A Feminina", Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia de Lisboa
Melhor Estandarte: "A Feminina", Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia de Lisboa
Melhor Solista: Atituna, Tuna Feminina da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade do Porto
Melhor Tuna: Atituna, Tuna Feminina da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade do Porto
Depois do festival, seguimos para a festa onde ainda muito se dançou e onde continuamos a "miar" com todos os ingredientes que definem o grande festival que é o Trovas. No dia seguinte, seguiu-se o almoço em família no sagrado LE MCDONALD'S, conceituado restaurante gourmet que nos patrocina desde 2006, com algumas expressões e sorrisos de quem viveu em Braga um grande festival com amigas, música e muita festa e ainda a companhia dos nossos guias que foram uma companhia impecável e que conseguiram sobreviver ao furacão laranja.
Obrigada GATUNA pelo convite e pelo grande fim-de-semana! :)
São momentos como os vividos que nos fazem uma grande família e nos fazem ser ATITUNA, uma Tuna que junta acredita que todos os momentos são especiais e importantes quando vividos lado a lado. *
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