Chegamos da Madeira. As malas já estão arrumadas, mas as memórias desta viagem continuam bem presentes... E um livro de histórias de 5 dias de poncha, atitude e animação.
Apesar de a chuva ter abençoado os primeiros dias desta nossa estadia, não foi por isso que deixamos de dizer a cada uma das flores desta ilha que íamos para crescer. E foi assim que aconteceu...
Depois, no segundo dia, tivemos a oportunidade de ser acompanhadas pelas anfitriãs deste festival – a Tuna D’Elas – numa prova cultural: visitamos as caves do vinho da Madeira (e experimentámos ao seu sabor), o mercado do Funchal (e provámos maracujá-tomate, maracujá-banana, pitanga, sumo de cana de açúcar com limão, carne em vinha d’alhos, e ainda deu tempo para uma representação bem típica da Atituna com cravos ao peito), museus e fortes da cidade, que foram palco de inúmeros flashes e olhares sobre a vista maravilhosa desta ilha, e ainda assistimos a um concerto de música característica (e desgarradas madeirenses!).
Após um ensaio matinal, no quartel militar que nos acolheu durante esta semana, começaram com energia as actividades deste festival. Entre a abertura oficial (que contou com a nossa representante “Mestre Tuna Magi Matraka” na mesa), um meeting simpático com o presidente da Câmara, uma foto de grupo com as tunas presentes e até espaço para um “pónei” colectivíssimo, todas as tunas preparavam os ânimos. Seguiu-se então o belo do PassaCalles, e um gelado de fruta.
A noite, essa, foi passada na Ribeira Brava, onde se passou e jantou maravilhosamente bem, à madeirense. As serenatas, pintadas de verde, fizeram as delícias do juri à varanda e de todos aqueles que assistiram às encantadoras demonstrações de ternura e graciosidade musical. A festa teve lugar numa discoteca sobre o oceano, subordinada ao tema “as 4 estações” em que a Atituna não pôde deixar de aparecer, cada uma vestindo a pele de um ingrediente de uma pizza 4 estações. Tudo isto, claro, aquecendo primeiro com uma ponchinha pela rua.
O sábado foi o dia do espectáculo. A tarde foi passada entre teste de som e relax nos bonitos jardins de Santa Catarina, para estarmos preparadas para a grande noite. A primeira das tunas a concurso, a ATITUNA entrou em palco e mostrou tudo aquilo que sabe ser. De lá saímos com muito orgulho, e os prémios de
Melhor Porta-Estandarte
e de
Melhor Solista
Mas mais do que prémios e souvenirs, trouxemos desta viagem momentos inesquecíveis, um ponchortório vasto, e “com toda a saudade que cresce desta terra de fantasias e segredos”.
Temos ainda de deixar um agradecimento especial à Tuna D’Elas que nos proporcionou esta experiência e a todos os que nesta estadia nos ajudaram e acolheram!
Obrigada Madeira pela hospitalidade!
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